Leve e pequena retrospectiva de 2008

Essa é apenas uma curta retrospectiva de 2008. Até porque não houve tempo suficiente para uma pesquisa maior e nem maior interesse devido aos personagens. E outra: emendei o Natal no Ano Novo, tenho mais o que beber, quer dizer, fazer.

Janeiro
Representantes do povo curtem recesso com gelo, açúcar, limão e cachaça

Fevereiro
Políticos vão para o litoral para salgar o couro e sair no bloco das bichas

Março
Bloco das bichas continua, porém o pessoal já tira o sal nas águas de março

Abril
O ano político começa de fato na sua essência, a partir do inconfiável dia 1º

Maio
Todo mundo se balança (experiência adquirida no carnaval) para aumentar o eleitorado, morrendo de medo de dançar de vez

Junho
Partidos corajosos (com aliados) lançam como candidatos Tio Odorico e Roberto Navala Dão

Julho
Governo atual, da época, já sente que não há bons sentimentos direcionados a ele

Agosto
Tio Odorico já sabia há milênios que venceria a eleição

Setembro
Tio Odorico sabia desde antes de Cristo que seria eleito

Outubro
Tio Odorico leva um ferraço e diz que vai dar tudo para e só em Itapemirim

Roberto Navala Dão quase é ultrapassado (por votos) pelo chará de seu filho, Coelhinho

Odorico vai pra China aprender a cultura milenar, enquanto seu filho finge negociar com empresa grande, de olhos pequenos

Lazaro Costalarga morre após ser eletrocutado com seu choque de gestão

Novembro
Roberto Navala Dão é convidado a se retirar do Palácio e entregar o bastão para Atrevido Travaglia

Atrevido reza todos os dias para o titular voltar. Mas, como o dólar não vai bem, sua fé de mármore e granito esteve em baixa e não atingiu a cotação ideal

Dezembro
O vice Atrevido viu que seria a ceia do peru natalino

Representantes do povo entram em recesso e nem todos voltam. Muitos ficarão no copo com açúcar, limão, gelo e cachaça por mais dois anos ainda. Só curtindo.

Quando a esmola é demais...

Para os vereadores cederem 100% para um prefeito manusear o orçamento anual do município, pode ter certeza que virá chumbo grosso pela frente. A não ser se o mandatário fosse o parente de Hitler, Theodorico Adolf Nazistaço. Este tinha de tudo, inclusive a obediência extrema dos edis.

Que será uma boa para Carlos Ládelonge decorar a casa à sua maneira, não há dúvida. Mas, ele pode ter certeza que está pisando em campo minado. Não pode jamais achar que a Câmara o quer bem. O retorno desses 100% são cargos e inúmeros favores. Lógico que não haverá como atender tudo. Para 2010, o poder de remanejamento cairá para 15%. Isso, segundo as previsões de Madame Lei Lorota.

Prefeito por uns dias põe bloco na vida de comissionados

O prefeito por uns dias (e dizem que tentou ser desde o começo), Atrevido Travaglia, não marcou sua curta trajetória política com grandes feitos. Talvez, nem tenha aprendido nada como homem público. Porém, uma coisa pública ele mostrou saber usar: a caneta.

Sem dó, piedade ou critério ético, Atrevido meteu a caneta e exonerou dezenas de funcionários da Prefeitura, sendo a exoneração retroativa a 1º de dezembro. Com um abacaxi agarrado no orifício inferior, não quis analisar caso por caso. Talvez, abacaxi no orifício alheio é refresco.

Um pulo em Cachoeiro poderia dar um caldo

Se a polícia federal e, até mesmo, o Bope dessem um pulo em Cachoeiro para investigar o Ministério Público local é bem provável que encontrariam algo parecido com o desvendado no Tribunal de Justiça. Pelo menos, à boca miúda, comenta-se que promotores e advogados também realizam negociatas que determinam suas decisões.

Chegam a dizer que o grupo é ainda muito maior. Quem sou eu pra dizer uma coisa dessas. É o que diz a rapaziada. Inclusive, tem figurão da política cachoeirense, rotulado pelo povo por roubar, mas fazer, e que tem centenas de processos que não avançam. Haja whiski.

Natal é na Câmara

Natal chegando e as notícias boas só se aglomeram. Agora, surgiu mais um endereço para enviar a sua cartinha para o Papai Noel. A Câmara de Natal de Cachoeiro já pode receber correspondências, cujo conteúdo é um pedido de presente. São 12 Papais Noel dispostos a contribuir com o Natal feliz do cachoeirense.

Os 12 edis até cantam músicas natalinas, embora seja apenas uma parte que eles sabem e meio improvisada: “Muito dinheiro no bolso, dinheiro pra dar e vender”. Não perca essa oportunidade de ser presenteado pelo Noel que você elegeu e não correspondeu.

Quem vai garantir o meu aumento?

Dizem que a vontade do povo é soberana. Por isso, muitas decisões são tomadas sem que a população seja ouvida. Será que os cidadãos cachoeirenses aprovam o aumento dos salários de vereadores, secretários, vice-prefeito e prefeito? Pergunte a qualquer vereador se houve consulta prévia. De repente, consultaram apenas suas famílias e assessores.

O direito que o povo tem é escolher os produtos essenciais que ele vai deixar de comprar, já que o salário mínimo é mínimo demais para arcar com tudo aquilo que é necessário para a sobrevivência humana. Pedir aumento é um perigo, é um passo para a demissão. Estou começando a entender porque todo mundo quer se candidatar a cargo eletivo.

Dia do palhaço capixaba

No dia 10 de dezembro comemora-se o Dia do Palhaço. No entanto, no Brasil o povo é sempre lembrado e é homenageado diariamente; como palhaço, é lógico. No Espírito Santo, não se pode acreditar na justiça, por exemplo. Quando você pensa que quem foi absolvido é o inocente, pode saber que a situação é contrária. Vai para cadeia aquele que não teve dinheiro pra entupir o bolso de juízes, promotores e desembargadores.

Os pilantras estão por aí. De terno e gravata, escondidos atrás de diversos títulos, mandatos e cargos do alto escalão. Enquanto imaginamos que estamos protegidos, um policial pode nos assaltar. Enquanto acreditamos que a justiça é cega, ela usa gás de pimenta, nos atrapalha a visão e mete a mão em nossa algibeira. A justiça é cobra-criada.

Permuta dos santos na Câmara

Lógico que o ano não poderia acabar sem que os vereadores mostrassem à população que fazem alguma coisa. Mesmo que contrarie a classe trabalhadora. Mas, quem são os trabalhadores perto de bispo, padre e donos de grandes empresas, que temem a qualidade e preços de Vitória.

Os santos também devem estar revoltados. A canção Permuta dos Santos, de Chico Buarque, fala da troca das imagens de uma igreja para outra, no intuito de revoltar os santos e o povo conseguir chuva pelo amotinado gerado.

Em Cachoeiro, já choveu que chega. E acredito que a permuta dos feriados não foi em razão da chuva (pelo menos d’água). A Imaculada Conceição, a Virgem sem Pecados, perdeu seu feriado em detrimento a Nossa Senhora da Penha.

Virgem, hoje em dia, só as menores de idade. É crime. Sem pecados políticos é difícil encontrar na douta Casa. De repente, o histórico da santa também pode ter pesado, via incompatibilidade. Fica claro também que o interesse pela permuta é o estreitamento com o alto clero e empresarial. Salve o santo vil metal!

Só de longe e pelo alto

O vice-governador Ricardo Voadaço sobrevoou Vila Velha para tomar conhecimento dos desastres causados pela chuva. Passou bem longe da população, que, com certeza, tinha o que reivindicar e protestar.

Até que neste ponto ele pode ser o sucessor de Paulo Murung. Aprendeu a fugir dos compromissos mais sérios, marcando viagens e demais eventos. O pupilo do Palácio Anchieta procurou os céus para se proteger da fúria popular, para ficar, neste caso, em cima das nuvens (já que o muro é do chefe).

Ainda acreditam que ele está vivo

Depois de ser atropelado nas eleições em Cachoeiro de Itapemirim, muitos fanáticos ainda crêem que Tio Odorico Mortaço está vivo. Essa nata de puxa-sacos vagam pelas ruas catando os pedaços do deputado, que foi destroçado pelo carro vermelho. Não anotaram a placa, pois só viram o número 13.

Os principais assuntos sobre Mortaço são que ele não deixará Carlos Mãos de Tesoura governar, que Mortaço vai conseguir empurrar goela abaixo seu filho no Governo do Estado e que Papai Noel não vestirá mais vermelho, já que ele se filiará ao Demo.

E os cortes não vão parar tão cedo

O prefeito eleito Carlos Mãos de Tesoura, até o dia da posse, terá que usar muito suas tesouras. O que tem de viúvas e derrotados do outro lado o procurando para conseguir uma boquinha na Prefeitura não é brincadeira. Tem gente que só falta dizer que ficou todos esses anos com outro político por ser espião do PT.

Com os cortes naturais e extra-terrestres, e dos mosquitos da dengue, Mãos de Tesoura vai ficar mais habilidoso nessa jardinagem política do que como administrador público. Esse talento pode até o ajudar para aparar o bigode do atual mandatário, para ficar nos trinques no dia de sua posse.

Carlos Mãos de Tesoura vê soluções para a dengue

O prefeito eleito Carlos Mãos de Tesoura, além de cortar centenas de funcionários da Prefeitura, conforme teve pressa de anunciar, já pensa em evitar um eventual surto de dengue. Disse que conversará com órgãos responsáveis pelo combate. Mas, a solução está em suas mãos.

Chegado o momento certo, Carlos Mãos de Tesoura percorrerá os bairros e mostrará a experiência adquirida em sua vida de cortes. Assim que os mosquitos passarem por ele, Carlos usará as tesouras para picotá-los. O mesmo fará com pneus e demais focos.

Papai Noel do PT doido pra chegar o fim do ano

Quem não for concursado receberá um presentão de Natal. O Papai Noel petista está ansioso. Tem na cintura um tesourão de invejar qualquer jardineiro. Com a função única de cortar dos quadros da Prefeitura cachoeirense uma ‘thurma’ enorme de funcionários. E o recado já foi dado por um dos puxadores do seu trenó, prefeito eleito Carlos Ládelonge.

Centenas de trabalhadores entrarão no saco do Papai Noel petista. E não é para virar presente. A priori eles serão despejados no rio Itapemirim, exatamente na curva do caixão. Sem choro, nem vela e sem fita amarela. “A mudança vai ser pra valer”. Assim anunciara o homem da tesoura.

Coelhinho Sem Toca também quer a presidência

Mesmo fora da Páscoa, Coelhinho Sem Toca continua querendo destaque. Nas eleições, ele se deu muito bem, diga-se de passagem (só não arrumou namorada ainda). Agora, Coelhinho também pretende ser o cara da Câmara. Difícil será encontrar quem o queira.

Todo coelho tem fama de fazer rápido. Nos bastidores, dizem que é assim que ele pratica sua lealdade: trepa, goza e some. Quem sou eu pra afirmar uma coisa dessas. Mas, continuam dizendo, nos bastidores, que ninguém quer o Coelhinho como presidente. E sem toca, fica impossível para a sobrevivência de qualquer coelho.

Alexandre Bacon quer a chefia da Casa

Se o presidente da Casa de Leis fosse escolhido mediante a quantidade de hambúrgueres que o candidato pudesse comer, o vereador Alexandre Bacon seria o eterno chefe da Câmara, superando até o presidente do século Juarez Tutancamon Mata. Mas, eleição não é assim. Contudo, Bacon continua comendo milhares de sanduíches, pingando gordura, e também quer ser o presidente.

Não precisa ter o talento de Nostradamus para prever o que irá acontecer numa possível gestão de Alexandre Bacon. Todos os seus pares caminhariam a passos largos para a obesidade. Todo lanchinho seria regado de bacon com ovos, mocotó, péla-égua, feijoada e carne de porco.

Teo Odorica Velhaço aplica conhecimentos chineses

Ainda não foi possível aplicar o que aprendeu da sabedoria milenar junto aos deputados da Assembléia Legislachina. Aguarda a hora certa. No país comunista, Teo Odorica Velhaço fez experiências diversas. Não ficou apenas junto aos representantes do Barros Tio. Extravasou e adquiriu conhecimentos do Taoísmo, com foco na área sexual (vida que ele tenta resgatar).

Apesar de tudo, Velhaço estudou para a prática política. Sua intenção principal é praticar a introdução. Introduzir seu filho no topo do estado, introduzir em Carlos Ládelonge o que ele levou em Cachoeiro, introduzir na igreja sua fé e raça, introduzir em Itapemirim suas emendas parlamentares, introduzir ração no Elefante Branco e escoras no Ferração.

A última palavra é a do presidente: “Sim, senhor!”

Dizem que, no geral, quem manda em casa é a mulher. No caso de alguns partidos políticos, quem manda é quem tem o mandato de maior peso. A patroa da vez é o governador Em Cima do Murung. Além de dar as cartas no Estado, na Assembléia e em boa parte da imprensa, Murung manda e desmanda no partido. A ponto de introduzir seu vice traidor Ricardo Iscariotes Trairaço em sua sigla.

O presidente do tal partido, Servo Coimbra, abaixou a cabeça e mostrou parte de seu cofrinho a Murung. Servo, que há poucos dias era contra o ingresso de Trairaço no partido, já mudou de idéia. Sua postura democrática segue a filosofia de ir a favor da maioria, que se resume numa única pessoa: Murung.

Ricardo Pénobundaço é expulso elegantemente

Gostaria de levar um fora de uma mulher na Justiça, sendo a alegação dela a seguinte: “lhe convido a se retirar da minha vida”. É como eu ainda pudesse pensar em ficar. Isso que aconteceu com o vice-traidor, digo vice-governador Ricardo Pénobundaço. Fez uma bagunça na vida amorosa de seu partido, e foi pra cama com candidatos do outro lado do muro. Levou um pé na bunda.

Difícil vai ser alguém/partido aceitar essa adúltera. Chifre que dá em Chico também dá em Francisco, parafraseando o popular. Ainda mais agora que Pénobundaço voltou cheio de novos truques da China. Fingirá estar com os olhos fechados para dizer que não viu o estatuto do partido.

Ricardo Iscariotes Trairaço não é infiel. É mole!?!?

Por essa, nem Jesus esperava. O vice-governador Ricardo Iscariotes Trairaço traiu seu partido na campanha política em quatro municípios, mas está em respeito à lei da fidelidade partidária, segundo a lei dos homens de vida vazia. Certo que o partido estava com os dedos coçando para lhe dar um ponta-pé nas nádegas. Mas, pela traição Iscariotes merecia mais.

Na época, Judas poderia se livrar do título de traidor caso tivesse a lei de fidelidade partidária. Era só alegar que beijou Jesus pela liberdade de expressão.

Iscariotes, o do Palácio Anchieta, tentará entrar em outro partido, usando, no mínimo, um pé-de-cabra. No PMDB, tudo indica que haverá a malhação do Ricardo Iscariotes.

Magno Tiravoto Malta só vai a Vila Velha no dia da eleição

O senadô Magno Tiravoto Malta parece ter sido barrado na campanha de sua cria, deputado Nem Nomar Flagra. Parece que a presença do senadô ia contra as expectativas de vencer as eleições do candidato em Vila Velha. Nem Nomar queria vê-lo, nem na terra.

Magno Tiravoto só apareceu no município capixaba, que teve o segundo turno, no dia das eleições quando tudo já estava definido na cabeça dos eleitores. Muito ajudou quem nem foi convidado a ajudar. Sem contar que seu samba também não foi sucesso em Mimoso.

Carlos Ládelonge faz primeiro contato com vereadores

O futuro prefeito de Cachoeiro, Carlos Ládelonge (ET – Extra Trabalhista), chegou ao planeta terra há poucos dias. Pretende conhecer o terreno, a cultura local e o comportamento dos seres humanos, com foco nos cachoeirenses.

Assim que foi alertado que será o prefeito de Cachoeiro a partir de 1º de janeiro, Ládelonge pensou, pensou, pensou, e, após distribuir forte odor no oxigênio (ar que passa a respirar na atualidade) que o circunda, resolveu fazer o primeiro contato com os vereadores do município. Sua primeira frase no encontro foi: “ET. Minha casa”.

Prefiro não acreditar

ENQUANTO ISSO NA CHINA: juro que pensei em não divulgar essa. Deve ser sacanagem das figuras invisíveis que andam com o deputado Tsu Odoricô Gueixaço. Dizem que ele deu um ‘perdido’ na galera e voltou num barzinho meio exótico que conheceu por lá, durante a madrugada.

Só que não teve jeito. Aconteceu o flagrante. Viram Tsu Odoricô Gueixaço daquele ‘jeitô’, vestido de gueixa. Seu filho Envergonhadô Gueixaço indagou: “que é isso papi!?!?” Segundo os presentes, o governador Em Cima do Murung preferiu não se manifestar. Tsu Odoricô se entregou de corpo e alma na China, acredite quem quiser.

ERRATA: Não foi elefante, foi a falta do tigre

No dia 12 de outubro, publicamos uma nota contendo informação errada. Como somos perseguidores da verdade, como um cão atrás de uma cadela no cio, vamos adequar o texto à realidade. Divulgamos que o vereador investigador e bom de tiro Fábio Sentes Falta da Glória perdeu por 12 (elefante) votos, quando, na verdade, a derrota foi por 22 (tigre) sufrágios. Vide jogo do bicho.

Ora pois. A coisa foi pior do que imaginamos. Cansamos de assistir na tv a importância dos tubos e conexões tigre (jabazão), e o Glorinha ainda constrói uma campanha política a qualquer modo. Por causa de um tigre, Júlio Barrichelo vai abundar-se na Câmara. Já Glorinha fica com o Mico.

Prof. Raimundo que nada; o negócio é Leozinho e Lo$$

É bem capaz que haja a renovação na Câmara de Cachoeiro. Agora, com dois professores nas cadeiras daquela ‘douta’ casa a coisa pode mudar. Os docentes Leozinho e Lo$$ terão muito trabalho para corrigir os erros de português dos discursos de seus pares/alunos.

Lógico que o povo espera mesmo que sejam dadas aulas de ética, civismo e, principalmente, compromisso com o dinheiro público. É sabedor que os dois têm currículo para isso. E não poderão reclamar nem de uma eventual aula de reforço (sem jetom), para os alunos que demoram a aprender certas coisas. Até porque: O SALÁRIO, ÓÓÓÓÓÓ.

Partido Verdinho se transforma e fica forte

Muitas foram as surpresas nas eleições proporcionais em Cachoeiro. Em outra oportunidade, elas serão comentadas. Hoje, é a vez do partido ‘bonito, verdinho, que dá na água’, que elegeu dois vereadores. Este número de eleitos o transforma em mais um forte na Casa de Bonecas, que dizer, Casa de Leis.

Só tem dois eleitos o P‘Jr’MN , DEMO, PeTê (Perda Total) e o Verdinho. E o Verdinho tem tudo para se dar bem... no governo vindouro, assim como foi no que por aqui fica. Mostrou ser um partido bom de diálogo, independentemente com quem seja. Na empreitada política, a cor é só para inglês ver, já é maduro até demais.

Teo Odorica Zhangaço pode não voltar

ENQUANTO ISSO NA CHINA: o deputado e aprendiz de sábio chinês, Teo Odorica Zhangaço, pode tentar se naturalizar e não retornar mais ao Espírito Santo. Teo Odorica está encantado com o país do velho mundo. A culinária também o influencia. Adorou o broto de bambu e o rolinho primavera. Andou beliscando carne de cachorro e de cobra.

Zhangaço pensa ainda em se matricular nas aulas de mandarim, para transferir seus conhecimentos ocidentais aos chineses (adeus, crescimento econômico). Outro ensinamento que Odorica não abrirá mão é o de Kung Fu. Planeja ficar treinando a arte marcial por uns quatro anos. A intenção é não perder mais briga (política) por aí.

Ratodorico Queijaço se identifica com ano chinês

ENQUANTO ISSO NA CHINA: o deputado Ratodorico Queijaço, em seu role na China, andou falando que está gostando muito do local. Pensa até em chamar o governador Em Cima do Murung mais vezes. Uma coisa que Ratodorico amou foi o calendário chinês. Chegou a dizer que o ano atual tem tudo a ver com ele, deixando parecer que ele escolheu a época certa para fazer a viagem.

A China vive o ano do Rato, que iniciou em 7 de fevereiro de 2008 e vai até 25 de janeiro de 2009. Lendo sobre a cultura chinesa, Ratodorico viu que os atributos do Rato são muitos. Só que ele vibrou mais quando leu isso: “... mas sob a superfície freqüentemente reside um caráter astucioso e oportunista. Em questões financeiras são erráticos, ... gastando prodigamente em vez de poupar, em épocas de abundância”.

Torre Olímpica poderia dar a vitória

ENQUANTO ISSO NA CHINA: o deputado Tontodorico Desnorteado resolveu meditar sobre a ferrada que levou em Cachoeiro. Na terra da astúcia milenar, Tontodorico posa de sábio e figuras invisíveis próximas a ele afirmam que o deputado identificou a falta de uma proposta quente para apresentar na campanha política da capital secreta.

Tontodorico, após introduzir no centro da cidade a famosa torre-de-fazer-chover, esqueceu o clima olímpico que os cidadãos ainda viviam. Segundo as figuras, o parlamentar do demo arrepende-se de não ter apresentado um projeto da Torre Olímpica. Seria um monumento que, ao invés de jogar água, lançaria chamas.

Alexandre Brochan: Do céu ao chão

O ex-vereador e candidato derrotado a vice-prefeito Alexandre Brochan viu seu ‘império’ cair no fim da tarde de 5 de outubro. Enquanto estava atrás do Tio Odorico Bundaço, ele ficou todo assanhado, acreditando comer aquela carne durante um longo tempo. Não foi assim.

Ele que já foi contra a história do ‘rouba, mas faz’, não agüentou ver Bundaço de biquíni e caiu dentro, como fizeram 60% dos eleitores, no início. Brochan, que cantava de galo, voltou para Tijuca (de Cachoeiro) decepcionado, e com as cabeças voltadas para a estrada de chão.

Luisinho Teteteteretetetê contribui para o caos no trânsito

Quem que não conhece uma pessoa que ganhou uma carteira de motorista do Luisinho Teteteteretetetê um tempo antes da campanha política? Eu não conheço. Mas, já ouvi falar que rolou; e muitas. Considerando essa colocação (de barbeiros na rua), Teteteteretetetê é um vetor do caos no trânsito de Cachoeiro.

Já sofremos com as ruas apertadas e o crescimento no número de carros. O pior, com certeza, é ter paciência para suportar os barbeiros(as), que conseguem ser piores que os bêbados. Resolvi analisar os votos do Teteteteretetetê.

Luisinho Teteteteretetetê teve 2.852 votos. Digamos que 10% desse eleitorado foram beneficiados com a sonhada CNH = 285 novos barbeiros legalizados. O resultado disso é mais pseudo-motoristas sem coordenação motora, controle psíquico, com dupla-visão, desconhecedor das placas e sinais de trânsito. E pior: irresponsáveis na hora de votar.

Atrás de um ferro menor na China

Após levar um ferraço nas nádegas nas eleições em Cachoeiro e ficar sem norte, o deputado Tontodorico Desnorteado partiu para a China. Embora não tenha sido atleta, ele já jogou muito naquelas regiões asiáticas e sabe que o povo masculino de lá tem um membro pequeno.

Assim que soube que o governador Em Cima do Murung viajaria pra terra-do-pau-pequeno, Tontodorico pediu para ir. Na mala, colocou seu filhote Ricardo Iscariotes Desnorteado, vice de Murung. Iscariotes, que traiu seu partido com um beijo estelar, também saiu com o orifício inferior avariado em Cachoeiro.

Na China, os Desnorteados pai e filho ficarão mais tranqüilos. Sabem que mesmo dando as costas para os nativos, o ferro que vai entrar nem se compara com o cachoeirense. O máximo que pode acontecer é uma cosquinha, de leve.

Papa canoniza 4; nenhum é de Cachoeiro

O papa Água Benta LI canonizou mais quatro santos. Foram uma equatoriana, suíça, indiana e um italiano. Mais umas vez, Cachoeiro fica de fora. Na prática, o único santo cachoeirense (por adoção) é o São Pedro, com a graça do cronista Rubem Braga.

Sinto que Benta LI deveria olhar com mais carinho para os personagens da capital secreta do mundo. Temos muitas figuras (inclusive, vivas) que podem virar santo; e já se auto-proclamam.

A maior concentração está nas cadeias e presídios. Outro agrupamento no mundo político. Vamos lá: temos o ...; e o também ....; é, quer ver, aquele..., rapaz..., será que não tem mesmo???... Ainda bem que não sou do Vaticano.

Coelhinho nas paradas de sucesso

Depois de fortalecer sua saúde política na prefeitura, Glauber Rasteiro Coelhinho obteve mais de 4 mil votos junto aos seus pacientes eleitores. Entrando na cenoura por todos os lados, ou melhor, se alimentando, ainda mais, politicamente em todos os grupos (com exceção da galera comunista de Lázaro Costa Larga), Glauber Rasteiro se deu bem. É o mais votado.

Com vários coelhinhos meigos espalhados pelas ruas, foi possível ver a posição do candidato. Ele queria mesmo era continuar sentado... na cadeira da Câmara. E foi tanto voto, mais tanto voto, que Coelhinho pode até pensar em arrumar uma namorada. Nada demais.

Júlio Barrichello não é mais pé-de-chinelo

Júlio Barrichello pisou fundo e se deu bem na corrida eleitoral, em Cachoeiro. Com a fama de pé-de-chinelo, ele conseguiu ultrapassar Fabinho Massa sem Glória, levar a bandeirada e ganhar o beijo da lora.

Agora, seus eleitores torcem para que Júlio Barrichello siga firme na pista. É muita torcida, reza e mandinga para que o carro não quebre no meio do caminho. Até porque, quem foi rei (da cocada-preta) não perde a majestade.

Elefante tira vitória de vereador

O vereador investigador e bom de tiro, Fábio Sentes Falta da Glória, não alcançou a glória nessas eleições. Perdeu por uma diferença de 12 votos. De repente, se tivesse trabalhado em circo e aprendido a domar elefantes, poderia ter mais chances de conseguir sucesso.

Tá certo que a praia dele é tiro ao alvo. Mas, há quem acredite que perder por 12 votos é pior que ser derrotado por diferença de mil. Fábio, o Glorinha, pode até achar que 12 é pouco; porém o peso do elefante é sufocante. Vide jogo do bicho.

Voto que vem de dentro

Pra conseguir o voto é preciso andar muito, fazer contatos, encontros e mostrar que é bom de trabalho. Outros nem andam tanto. Por saberem o caminho das pedras. O caminho mais prazeroso foi, mais uma vez, o do vereador ginecologista Esperto Bastos.

Ele foi fundo para encontrar e conquistar o voto. Encarou o circuito escorregadio, sem medo de perder o controle e a cabeça. Anos de prática, profissional. E o melhor: não há dificuldade nenhuma para a manutenção desses votos. Com esse imenso eleitorado feminino, basta um toque de carinho para garantir as próximas eleições.

Claudia Festa Lemon pode rimar São Joaquim com Itapemirim

Claudia Lemon, a única vereadora que tem festa até no nome, ficou de fora da disputa; não quis tentar a reeleição. As más línguas dizem que ela está encrencada na justiça, alvo de processos de compra de votos. Quem sou eu para dizer que ela cobrava pedágios. Deixa pra lá.

Assim que voltou para o colo de Tio Odorico, quer dizer, para os braços, ou melhor, para o gosto, também não, enfim, que retornou para o lado dele, Claudia Lemon pode dar um tempo da vida pacata de São Joaquim.

Certo que ela não precisa de grana. Não é como eu que vivo duro. Mas, não custa nada conseguir uma boquinha na praia de Norma Top Less Yub. E ainda pegar uma corzinha.

Em São Joaquim, ela terá muito trabalho e gasto de dinheiro para dotar de infra-estrutura básica o distrito industrial. Ela deve ter esquecido disso.

Regina Tanavara não entra na Câmara

O crescimento da vereadora (por mais pouquíssimo tempo) Regina Tanavara acabou atrapalhando sua volta à Câmara de Vereadores, em Cachoeiro. Cresceu tanto que não consegue passar na porta de entrada da casa de leis.

Já o crescimento de votos foi de mal a pior. Há dois anos, Tanavara se arriscou e se candidatou a deputada estadual. Tomou vara. Conseguiu ter menos votos que para vereadora. Dessa vez, estava na cara que ela não conseguiria nada além de outra varada. Impossível que só ela não pensou nisso. Ou pensou?!?!

Padraço culpa igreja e ensina a rezar

O ex-prefeito de Cachoeiro Terçodorico Padraço acha que os padres do município não sabem rezar ou rezam pouco. Tanto que ele associou a sua derrota à Igreja. Iluminado e guiado pelo veículo blindado divino, Padraço vai ensinar o clero a falar com o Ser Supremo.

As bocas miúdas afirmavam que a revolta de Terçodorico é que os padres rezaram, mas esqueceram de ajoelhar. As aulas, que calejarão os joelhos e darão câimbra na boca (por causa da longa conversa silenciosa), iniciarão em breve nas areias de Itapemirim.

Vitória na Câmara; derrota no Ringue

O vereador reeleito José Beija Lona Amaral saiu vitorioso nessas eleições, mas nocauteado durante a campanha. Sua marra de durão foi por água abaixo, mais uma vez. O Beija Lona inventou de tirar satisfações com um motoqueiro no trânsito, falando naquele tom manso que todos conhecem. Pelo o que dizem, ele não conseguiu falar nem duas frases. Foi interrompido por uma capacetada nas idéias.

A outra coça ele teria levado durante a caminhada de sua turma, que encontro a galera do candidato adversário. José apanhou de novo, dessa vez por mulheres que vestiam a camisa de seu partido.

Beija Lona Amaral já está desmascarado. Sua postura de gaúcho tchê é de conhecimento geral. Ele engrossa a voz para tentar intimidar. E quando alguém fala no mesmo tom, ele se abre como uma flor na primavera. É difícil entender a alma feminina.

No meu NÃO!!!

Os servidores da prefeitura de Cachoeiro não quiseram nem saber de cosquinha. Quando perceberam que o ferraço ia entrar, tiraram o deles da reta e acimentaram o orifício, só por precaução. Em massa, fortaleceram Carla Perez Casteglione, a estrela solitária, para dançar o ‘tchan’ no lugar de Odorico Furacão 2000.

Quilombo de Itapemirim

Os cidadãos da fé e raça ferraondeeugosto tiveram que se refugiar no quilombo de Itapemirim, novamente. Já cansados dos costumes locais – segurar na vara, se jogar na rede, ver os nativos arrancando a cabeça e comendo a bunda (dos peixes) e fazer artesanato – os ferraondeeugosto queriam retomar a boa vida de antes.

O anseio coletivo era voltar para a terra natal – Cachoeiro. Mas, o retorno só poderia acontecer se o líder maior, Zumbiodorico dos Ferraços, governasse o local. Não houve prudência. Os ferraondeeugosto acreditaram na vitória e já foram abandonando as varas, redes, tangas e outros apetrechos; querendo tomar a cidade no tapinha.

Cabe uma pequena observação. Os ferraondeeugosto conseguiam sobreviver em Itapemirim, porque lá é uma região dominada pela Norma Uga Uga Yub, fêmea de Zumbiodorico.

Já era possível enxergar a vida moderna e endinheirada que lhe foi tomada. Matar boi, jogar massa entre tijolos, fazer festas e campeonatos, pintar o chão de preto, brincar de médico, e louvar o salve salve Zumbiodorico.

Estavam todos contando os dias. Até que Zumbiodorico caiu de quatro. E ficou de quatro. Temendo o trabalho pesado, ético e justo, os ferraondeeugosto pularam no rio Itapemirim e nadaram até o quilombo de Itapemirim, onde assumiram, de vez, seus costumes indefinidos por Freud.
Em Cachoeiro, a população local já deu um chute nessa buzanfa de Zumbiodorico e seus seguidores. Para o azar geral, resta apenas o mar querer de volta o que é dele também. Aí, haja ferro.

O comunista e sua Hilux

Lázaro Costa Larga Vital andava a pé e achava que assim estava mal. O comunista burguês teve que se contentar em caminhar pedindo o voto, já que foi candidato a prefeito na cidade secreta. Acontece que ele tinha uma caminhonete chique no úrtimo, mas pensaram que não pegaria muito bem um comunista ostentando por aí.

Conselho de seu ‘pairtido’: “Hilux é perigoso. É duro te negar filho; mas isso dói bem mais em mim”. Melhor seria aconselhá-lo a não abrir a boca. Só que isso não teve jeito. Falou tanto que conseguiu perder votos durante a campanha. Impressionante. Mas, nem tudo seria decepção.

Findadas as eleições, Costa Larga com menos voto que a Simone do Papelão, aconteceu o grande encontro. Lázaro Vital correu, feliz como uma gazela, em direção à sua garagem e abraçou e beijou sua Hilux. “Vital passou a se sentir total, com seu sonho de metal”.

“Ele vai botar tudo em Itapemirim”

A primeira-dama de Itapemirim, lá no Espírito Santo, Norma Vaporub, terá exclusividade de seu famoso marido Tio Odorico Bem Viver. Ele perdeu as eleições no município onde pintou e bordou (não por pena aleatória) por quase duas décadas. Mas continua posudo, pois está sentado em cima das madeiras e ferros transformadas em assentos na Assembléia Legislativa.

Numa rádio cachoeirense, Vaporub disse que o povo é ingrato, pois Tio Odorico fez tudo e o povo lhe retribui com um ferraço nas coxas. Só de raiva e pirraça, ele não vai dá mais nada em Cachoeiro.

Com os bolsos cheios de comprimidos azuis (dizem que é pra pressão baixa), ele vai botar tudo em Itapemirim; e com areia. Se a coisa subir mesmo, seus capachões vãos às alturas. A primeira-dama também agradece.