Vereador pensa sobre entrada no interior

O vereador Brás Guloso pensa toda hora na proposta, que ele acha indecente, feita pelos palacianos vermelhos da secreta. Guloso foi chamado para assumir o interior e sentar na cadeira, mas não sabe ainda o que e nem quando irá responder.

Dizem que ele pensa em passar a bola. Mas, viu que já que vai ter de colocar a mão na bola pode aceitar a entrada no interior também. Todos os dias, Guloso se olha no espelho e tenta se estruturar emocionalmente. Falam que ele teme gostar e depois faltar.

Quem não chora, não mama

O chororô continua na secreta. Aquele projeto que pretende acabar com a fome no mundo através de uma grande fila não foi arquivado na mente divina e entendida de uma certa pessoa templorosa. Ele vai defender a fila, quer dizer, o lanche nas filas.

Chegou a dizer por aí que os jornalistas não enfrentam filas para atendimento de saúde. Para que tenhamos mais saúde para continuar esse processo de informação, sugiro que ele crie outro projeto: o Lanche Social nas Redações. Esse terá o meu apoio. Já dizia o velho bordão: ‘Quem não tem dinheiro conta história’.

Gestão alimentícia

Depois quando um homem comenta que a mulher não é boa no volante, a mulherada taxa a espécie de machista. Tem município do estado onde a mulher foi eleita, mas nunca ninguém a vê na direção diante de trechos que exigem um pouco mais de habilidade.

Há quem diga que ela prefere praticar seus dotes culinários. Na ausência, deixa o ‘maridaço’ tomar conta da gestão, na garantia que ele tratá os alimentos para o lar. Dizem até que ela prepara diversos pratos e pensa em abrir um quiosque neste verão.

Ovelhas vão pra fila e não ganham lanche

Que decepção! Após o pastor anunciar pra Deus e igrejas que serviria lanche nas filas de espera, centenas de ovelhas se agruparam. Com pouca lã e cheias de fome, elas tiveram que fazer outra fila, só que para vir embora. E o pior: retornaram com o bucho vazio.

O choro foi tão alto, tanto das ovelhas quanto do pastor, que atravessou o continente. E todo esse chororô foi muito bom, pois já tinha somalianos e uma galera da Etiópia fechando excursões para Cachoeiro.

Cada vez mais pesado

Os dias vão passando e o vice-ferracista Ricardo Pesadaço vai ficando cada vez mais difícil de se carregar. As mudanças no meio político são tantas que naturalmente ele sairá do mapa. E o todo-poderoso Adolf Hartung deve estar percebendo isso.

Não vai demorar muito para Adolf deixar essa mala sem alça, pesando uma tonelada, para caminhar mais tranquilo para o Senado. Sua câmara de gás já está ligada, e o primeiro a entrar nela será o Pesadaço.

Vá com Deus!

Embora aleguem libertação, quatro deputados capixabas levaram foi um pé na bunda do partido onde estavam filiados. O X9 do mensalão não deu chance para o tal do 'ânus doce', abriu as portas da sigla e desceu-lhe a pesada nas nádegas dos excelentíssimos parlamentares.

Na rua da amargura, a justiça permitiu que eles entrem em outro partido. O motivo do convite para se retirarem do partido foi porque esses deputados queriam a todo custo cumprir o que estava na cartilha do todo poderoso Adolf Hartung. E esqueceram que a cartilha que tem que ser seguida é a da sigla que os abrigava.

Cada petista no seu galho

Empolgadíssimos com as comemorações ao Dia da Árvore (talvez, se identificaram com a inércia), os cachoeirenses do poder fizeram uma agenda longa sobre o tema. Dizem a boca pequena que é bem capaz do palácio não abrigar mais a fauna estelar.

Parece que cada petista irá mudar sua sala para uma árvore da cidade, assim como o chefe fará com o seu gabinete. Petistas nas alturas. Além da inércia, os ambientalistas da sigla querem suprir a ausência de Marina Lula da Silva do partido e vão mostrar que também estão preocupados com os troncos e as flores. O único problema é que deve faltar árvore.

Pé de governo

Em comemoração ao Dia da Árvore, bem que poderia ser plantado na capital secreta um frondoso pé de governo. Debaixo dessa sombra, muitas pessoas iriam se beneficiar, e não apenas os bem pagos comissionados e secretários.

Caso a raiz seja forte, o pé de governo renderá frutos saudáveis para alimentar a todos que não têm grana para gastar na feira. Todos poderão ver o que ela produz, sem depender da difícil comunicação para ter conhecimento sobre qual é a identidade frutífera da árvore. Se por um acaso o 'pau' nascer torto, a população estará presente para endireitar o tronco.

Falo o que?

Tem gente tentando forjar no mercado político que aquilo que diz é o que pensa. É como se um cara desnutrido e manqueta chamasse a torcida inteira de um time da segunda divisão pro tapa. Óbvio que ele só o faria se estivesse por trás dele a nação rubro-negra.

O que essa pessoa não percebeu ainda é que está fazendo papel de ridículo. Não é nem o porta-voz de uma 'senhora da vida' véia, é exatamente um mero ventríloco. Abre e fecha a boca para encenar o que diz a pessoa dona do colo que está sentado. Nesta posição, esse boneco Bozo não pode nem gritar se o seu dono lhe der uma ferrada, a não ser se tiver esse comando.

Bom para as filas

Além do apoio moral na sugestão de um slogan (sei que esta é uma especialidade do publicitário Jocoso), vai de graça outra ideia para o projeto que garante o rango nas filas. Como ninguém está com a sua tranquilidade em dia quando está atrás de um bilhão de pessoas para ser atendido, bem que poderia ser servido um chazinho milagroso pra ficar todo mundo de bem com a vida.

As reclamações certamente acabariam, já que ninguém ia lembrar muito bem o que estão fazendo ali. De repente, podem comer um pouquinho acima do normal. Mas, não há problema. Quem sabe um outro projeto possa conceder um inibidor de apetite como prevenção à obesidade?

Bolsa Fila

Não só o Lula como todos os integrantes da ONU podem se basear na grande ideia de um vereador cachoeirense para combater a fome no mundo. Trata-se da criação do programa de ultra-segurança alimentar Bolsa Fila.

Basta informar às pessoas que não têm o que comer para procurar a fila mais próxima, porque lá será servida a refeição. Para contribuir com este santo edil, ajudo no slogan da campanha: ‘Quem tem fome faz fila’.

Levanta

O prefeito não pode se posicionar como uma estrela caída diante dos ataques que vem recebendo. Embora seja franzino, tenha os olhos perdidos, as lamparinas do juízo apagadas, e não entenda muito sobre governar, Carlos Noucateante deve tirar o rosto da lona.

Seu adversário é pré-histórico. Está sem fôlego até para caminhar nas areias de Itapemirim. Noucateante tem que acreditar no próximo suspiro e mandar logo a velha loba para o asilo.